terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Hoje peço sua opinião...

Na semana que vem, darei uma entrevista sobre o tema: "Coragem para Mudar" e gostaria de ler sua resposta sobre a seguinte questão:

O que faz as pessoas tomarem a decisão de mudar profissionalmente, por vontade própria, ou seja, sem nenhum motivo externo (não foi demitida....a empresa vai bem....nada externo está te forçando a mudar).

Aguardo sua colaboração, via comentários, ok?

13 comentários:

  1. Oi Déia!!! Creio que as mudanças são feitas de dentro para fora, algo que começa a te incomodar e vc nem sabe o por que... o movimento pode ser lento ou pode acontecer em instantes... mas posso garantir que uma vez começado, fica impossível pará-lo!!
    É preciso inicialmente uma grande dose de curiosidade, uma vontade do novo, de se aventurar em outros lugares e coisas. A minha começou no yoga e dele foram aparecendo outras coisas relacionadas e fui me deixando levar... é um aprendizado sem fim o que me fez querer saber ainda mais...
    E o que era um hobby se tornou minha vida!!
    Estou aceitando o que posso e o que não posso fazer... garanto que não é fácil, muitas vezes queremos o "seguro" que pode até ser ruim, mas é conhecido... uma ilusão de que está tudo bem assim.. mas o que fazer com aquela sensação que persiste em ficar lá presa, esperando que se faça algo???
    Quando é de dentro, só temos a ganhar e todas as mudanças que fiz em minha vida sempre foram para melhor, por mais difícil que possa ter sido a princípio... VALE A PENA!! Muitos beijosssss

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  2. Olá!
    sou amiga da Regina e adorei o blog!

    acredito que a vontade de mudar seja uma constante na vida daqueles que estão sempre em busca de aprimoramento pessoal. Aos que não são acomodados, resta saber a hora certa de realizar essas mudanças e acreditar que essas sempre nos trarão aprendizados, por mais dificil que seja identifica-los a primeira vista.

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  4. Oi Chefinha, cada dia melhor este blog hein?
    Bom eu acredito que esta busca esta relacionada à nossa verdade. O difícil é descobrir qual é a nossa verdadeira verdade. Eu acho que acontece mais ou menos assim, a "Amanda" que levantou da cama ontem, não é exatamente a mesma que levantou hoje, pois ontem foi agregado a mim novas experiências mesmo que não sejam significativas, de qualquer modo tudo que nós somos hoje é tudo o que vivemos e a forma que aproveitamos e enxergamos estas experiências. Ou seja, tudo que fizermos em todos os dias de nossa vida é determinante. Lógico que não mudo de personalidade todos os dias, pois existe uma unidade que podemos chamar de alma, onde estão os valores, a ideologia...Mas com toda a certeza novas curiosidades nascem, novas visões e então nossa verdade , o nosso destino ou objetivo vão se adequando a esta nova realidade e eu acho que é assim que descobrimos que precisamos mudar. A "Amanda" ou a "Marina" ou o "João" não se saciam mais com o que eles estão produzindo e acreditam na possibilidade de ser melhores, e se fascinarem mais com o que fazem, querem descobrir, e se divertir mesmo que for fazendo algo considerado sério. Acho que esta empresa na qual faço parte nasceu de uma grande quebra de paradigmas, de uma acumulo de experiências que permitiu explorar mais e de forma diferente, afinal quais são os limites da mente humana? O limite é quem esta no controle desta mente, se esta pessoa se permite ou não ir além.
    Beijos
    Nem preciso dizer que te adoro né?

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  5. Andrea VB, querida, acho que minha experiência não se encaixa na sua premissa...
    Aos 15 anos eu queria viver de escrever mas só aos 37, depois de uma depressão horrorosa, fiz o movimento. A decisão precedeu a ação em 22 anos! Se não fosse pelo conflito brutal de ganhar dinheiro à custa de uma atividade que julgo moralmente errada, eu provavelmente teria continuado nela por sabe-se lá mais quantos anos! Entre a vergonha e o bom salário, eu poderia continuar sufocando a primeira e me concentrando no segundo. A doença, afinal, foi uma consequência positiva da minha briga interna.
    Portanto, como tive um fortíssimo motivador externo, não sei se a vivência é legítima para o que você busca.
    Um beijo,
    Karla.

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  6. Acredito que a principal força que te faz mudar é a insatisfação, quando você percebe que o que vem fazendo não lhe serve de algum modo, ou que seu potencial não está sendo explorado ou desenvolvido e que você pode encontrar uma oportunidade melhor

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  7. Acho que o que motiva as pessoas a "mudar" é a busca de algo novo, desconhecido, e que nos leve a aprender sempre mais. Somos insaciáveis e curiosos, há tanto para descobrir e tão pouco tempo...

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  8. Acho que não existe um fator único que justifique a iniciativa da mudança, cada um tem seu limite e a confluência de fatores culmina em uma decisão e por vezes nem chega a ser uma decisão, simplesmente acontece. Penso que o mais importante é descobrirmos para onde queremos mudar. Outro dia conversando com um amigo, ele me confidênciou que o mais difícil na busca de um sonho era descobrir qual era o sonho da vida dele. Achei engraçado e depois que desligamos comecei a pensar a mesma coisa. Sem usar de "chavões" politicamente corretos eu me perguntava, qual era meu sonho? Profissionalmente para onde eu realmente queria ir?
    Acho que esse é o ponto mais difícil para a mudança. Ter a certeza, ao menos momentânea, de que o caminho escolhido é melhro que o atual; vale o risco.
    O ser humano sempre busca respostas, há sempre a dúvida: "se eu tivesse fazendo outra coisa, não seria melhor?" A questão é: aprender a se conhecer, descobrir quais as atividades e valores devem pertencer ao novo caminho, de forma a tornar a escolha bem sucedida.
    Mudar é bom, é sinônimo de evolução, de crescimento.

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  9. Oi, você teria plenas condições de postar um comentário por mim, afinal..... você mais do que ninguém sabe o que se passava dentro de mim naquela tarde de fevereiro no seu studio, lembra?
    No meu caso específico foram anos e anos de tristeza, decepção e desmotivação. Faltava energia e aquela certeza de que "não estava valendo a pena". Quem me conhece sabe que sou ligada em 220W, mas estava apática e sem perspectivas, apenas sabia que queria mudar......
    Posso dizer sem medo algum que o meu grande motivo foi "a vontade de querer mudar", sem maiores questionamentos, razões ou porquês. Apenas uma vontade imensa de mudar.
    E fiz! Você foi fundamental nessa caminhada, eu finalmente tenho a chance de agradecê-la da forma como gostaria há tempos.
    Um grande beijo!!

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  10. Minha "Estrela"!! Parabéns pela iniciativa!

    Você também foi a responsável pelo passo importante que eu dei, a indicação do livro "Você é do tamanho do seus Sonhos" do Cesar Souza, foi a maior inspiração e presente que você me deu.
    Respondendo a sua pergunta, acredito que o "Senso de urgência" é o que faz as pessoas tomarem a atitude de mudar.
    Quando você olha e não vê perspectivas, quando não se sente realizado, quando está angustiado em continuar insistindo no que não te faz feliz.
    Para mudar é preciso coragem, auto-confiança e acreditar que pode sim dar certo, tem que acreditar que você pode e merece ser feliz!
    um beijo enorme e muito sucesso para você!
    Renata Mello

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  11. Olá, sou amiga da Márcia e adorei seu blog...
    Acho que mudamos sempre que nossos valores começam a se distanciar do nosso ambiente profissional. Começamos a sentir que passamos muito tempo trabalhando e e isto não faz a diferença na nossa vida, nada nos acrescenta além de aborrecimentos e desgaste físico, mental , espiritual.
    Então é hora de mudar....
    Precisa coragem, confiança e sem dúvida muito trabalho e ajuda...
    Ajuda dos amigos e de Deus para fazer a diferença com nosso trabalho na nossa própria vida, na vida das pessoas e das organizações.

    Desejo muito sucesso! Abraços!
    Giselle Ponce

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  12. Andréia,

    Por sugestão da Márcia Britto, atrevo-me a dar um palpite sobre o assunto mudança. Claro que estou considerando o que representa a mudança no plano pessoal, individual e espero que isso contribua, de algum modo, para sua entrevista.
    Penso que ao longo da vida transformamos as experiências, boas e não tão boas, em nosso repertório pessoal. Desenvolvemos esses conteúdos na razão direta do volume de situações-problema, para as quais criamos soluções novas. Vale dizer que experimentamos mudanças a cada situação-problema.
    Só muito raramente a complexidade dos conteúdos adquiridos na vida, e que passam a fazer parte de nossa cosmovisão, permanecem acomodados nos limites da forma de vida que levamos. Chega o momento que passamos a ver os acontecimentos cotidianos com outros olhos e, depois de tantas experiências e momentos de aprendizagem, podemos ser tomados pelo desejo de ver além das fronteiras do bairro onde moramos, das possibilidades do trabalho que fazemos, do grupo de pessoas com quem nos relacionamos. Sinto que o conhecimento que dominamos ou a empresa que nos emprega já não são espaços suficientes para conter nossas aspirações e pensamentos. Em algum momento tomamos consciência de que nossa insatisfação pode ser expressa no descompasso entre forma de viver e o conteúdo que construímos. E assim, nos lançamos na busca de novos espaços de realização e crescimento.
    O repertório adquirido nos tornou mais maduros para enfrentar os desafios cotidianos e mais disponíveis para assumir os riscos de tocar a vida de modo diferente.
    Agrada-me pensar que, em não havendo uma pressão externa que nos obrigue a mudar, as mudanças bem-vindas são aquelas geradas pelo desejo de tornar-se uma pessoa melhor, mais completa, mais reconhecida no ambiente em que se vive e confiante o suficiente para explorar ao máximo os talentos e as próprias potencialidades.
    Dessa forma, conscientemente ou não, a contradição entre forma de viver e o conteúdo engendrado na vida nos mobiliza para pensar o novo, tornando mais agudo o sentimento de insatisfação ou desconformidade com o status quo. Resta saber se temos condições objetivas de colocar em prática os planos que realizam plenamente nossos sonhos e aspirações.

    Abraços,
    Sineval Rodrigues

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  13. Li os comentários que foram postados no blog e me identifiquei muito com o do Roberto Pereira. Há alguns anos atrás, participei de um curso chamado Metafísica da Saúde e o que mais me chamou atenção foi o aprendizado sobre “saber pedir”. A idéia de felicidade é tão subjetiva que as pessoas não conseguem concretizá-la. Queremos a felicidade, mas o que nos fará felizes? Um novo emprego, mais dinheiro, mais reconhecimento, um novo carro, um novo imóvel, um novo amor, casamento, filhos, viagens, sexo ???? São algumas das alternativas lançadas no astral e que fazem parte da ambição coletiva. Como conseguir o que nos trará a felicidade, se ainda não temos uma idéia concreta do que queremos ? Nesse curso aprendi a dimensionar e planejar os meus sonhos. Se é um novo emprego, como será esse novo local de trabalho ? Como será a empresa ? O que eu almejo como cargo, salário, chefia ? Qual prazo eu me darei para conseguir esse novo emprego ? Quais são os pensamentos negativos que me bloqueiam na busca desse meu sonho ? Todas as perguntas e, principalmente as respostas, devem ser anotadas em um papel para serem relidas de tempos em tempos. A princípio, pode parecer um pouco esotérico (e até muito simples para ser verdade), mas é uma ótima ferramenta para sairmos do plano subjetivo para o concreto. Sonho algum é realizado se não fizermos escolhas e colocarmos em ação nossos planos. É como querer ganhar na loteria sem fazer as apostas.
    Algumas pessoas me acham corajosa, outras já me chamaram de louca, outras acham que eu tenho muita sorte e assim por diante. Todos nós temos um pouco de cada uma dessas características. Mas o verbo que melhor me define é ousar. A “ ousadia planejada “ é um passo para a felicidade, pois você consegue vencer seus próprios medos e bloqueios e vai em busca de algo que lhe traga uma realização.
    Em 2004, sentia-me inqueira com a minha rotina. Casada há mais de 10 anos, sem filhos. Trabalhava há 3 anos em uma boa empresa, remuneração razoável, excelente chefia, muito reconhecimento, bons colegas. Minha profissão é a mesma que escolhi quando tinha 14 anos – sou secretária e amo o que eu faço. Não pude ter filhos biológicos e resolvemos (eu e meu marido) adotar uma criança. Meu conflito pessoal, naquela época, era pesar o mais importante: o emprego ou a criança? Costuma trabalhar 12 a 14 horas por dia e minha vida pessoal ficava em segundo plano. Então, qual seria o espaço da criança nesse meu pouco tempo dedicado à família ? Fiquei contrabalançando os pós e contras de cada situação e cheguei a seguinte conclusão: se escolhesse o lado profissional, um dia teria que me aposentar e ficaria a recordar os bons tempos que trabalhei em grandes empresas, ou seja, viveria de lembranças do passado. Decidi optar pelo filho, que seria fonte inesgotável de alegrias e realizações – sem aposentadoria eheheheheh. Então, em outubro de 2004, conversei com meu chefe e informei a ele minha decisão de trabalhar somente até dezembro para deixar tudo em ordem no escritório e depois correr atrás daquilo que me faria feliz: meu filho. Quando a informação chegou aos quatro cantos da empresa, recebi muitas manifestações de carinho e apoio, mas também ouvi muita crítica e comentários maldosos. Nada me abalou. Eu tinha feito uma escolha e me sentia muito bem com a minha decisão. Em março de 2005, retomei o processo de adoção e, nove meses depois, em 25 de novembro, conheci minha filha Vitória. Nessa época, havia completado 46 anos. Minhas expectativas de voltar ao mercado de trabalho eram muito poucas. Mas a vida nos abre novas oportunidades a todo momento, e 1 ano e meio depois da chegada da Vitória, recebi um convite para trabalhar em outra excelente empresa, com ótimo salário e, mais importante de tudo, muita flexibilidade. Hoje posso fazer homeoffice quando necessário e dar toda atenção para minha filha sem deixar de cumprir com todas as minhas atribuições na empresa. Conquistei novos espaços, aprendi novos serviços e me sinto realizada como pessoa (emprego, marido, filho).... Será ??? Há um mundo de oportunidades me aguardando e é lógico que eu vou querer mais... só que os próximos capítulos serão narrados no futuro. (Laura Lourenço)

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