tag:blogger.com,1999:blog-90416438408172506602024-03-05T10:26:26.211-03:00Coragem para mudarTenho dedicado minha vida profissional a ajudar as pessoas a serem mais felizes em sua vida, quer seja por meio de minha atuação como consultora em empresas, quer seja atuando como coach.
Decidi criar este espaço, onde as descobertas que faço no dia a dia sobre o que fazem as pessoas terem coragem de mudar, sirvam de exemplo e estimulem outros a terem coragem de buscar e alcançar a sua felicidade plena.Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.comBlogger78125tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-48190720856804434362012-01-24T21:04:00.000-02:002012-01-24T21:04:01.814-02:00Novos desafios exigem novos rumos!Aqui estou eu novamente, para dizer que mais uma vez meus esforços estão direcionados para minha saúde, assim como minha energia para a escrita. Por isso, anuncio aqui o endereço do meu novo blog, que será o local que estarei escrevendo nos próximos tempos...O que tenho escrito nele, não deixa de estar ligado ao tema: coragem para mudar, pois conclui que tenho que exercitar esse lema todos os dias da minha vida!<br />
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Vejo vocês em:<br />
http://vejomeusnetosnasceremecrescerem.blogspot.com<br />
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Até breve, se Deus quiser!<br />
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Abraços, AndreaAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-66614748340143738982011-10-10T21:53:00.002-03:002011-10-10T22:01:17.988-03:00Novo projeto - 2012Estou muito feliz por poder compartilhar com voces, meu projeto 2012! Estou trabalhando no 2o. livro, que sera sobre Empreendedorismo Feminino, alias o 1o. livro brasileiro com este foco! A novidade neste projeto eh que o livro sera escrito a 4 maos: Bruna (minha filha) e eu estamos juntas neste desafio. Eh algo bastante especial.<br /><br />J fizemos a pesquisa quantitativa e agora estamos na fase de entrevistas: serao varios casos com empreendedoras de diversos tipos de negocios. Cada historia eh mais apaixonante que a outra. Estou adorando as conversas com tantas guerreiras.<br /><br />Aguardem! Deve sair do forno no 1o. semestre de 2012.<br /><br />Abracos,<br /><br />Andrea<br /><br />(Nao sei porque os acentos nao estao funcionando....desculpem-me por isso)Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-9232625452736695822011-05-23T19:17:00.000-03:002011-05-23T19:17:39.306-03:00Por que as mulheres se endividam tanto?Endividamento feminino supera o masculino pela 1ª vez e acende alerta de que as mulheres precisam investir em educação financeira Canta o ditado que dinheiro não atura desaforo. Que o digam as mulheres, que estão aumentando seu acesso ao crédito, e consequentemente, às dívidas. Segundo uma pesquisa recente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), pela primeira vez, as mulheres estão mais endividadas do que os homens. Das ocorrências no Serviço de Proteção ao Crédito, 52% referem-se a mulheres, contra 48% dos homens. A inadimplência é maior nas compras de roupas e calçados, um dos setores onde as mulheres mais gostam de gastar. <br />“É um bom sinal”, acredita o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira. “Quer dizer que há mais dinheiro nas mãos das mulheres. O endividamento maior é natural, já que as mulheres estão assumindo sua fatia do bolo no mercado.” A maioria delas está na faixa dos 40 anos, que migraram das classes D e E , e não receberam educação financeira. <br />Pequenos gastos, grandes rombos<br />A escritora Eliana Bussinger, que assina os livros “As leis do dinheiro para as mulheres” e “A dieta do Bolso”, concorda que as mulheres ainda não têm as rédeas das próprias finanças, mas acredita que existe um descompasso histórico mais profundo que precisa ser superado. “O homem vê dinheiro como poder, a mulher como segurança.” Isso implica em tratar o dinheiro como algo da família, que serve para pagar contas, garantir uma casa e escola para os filhos – e não inclui cuidar de si e do próprio futuro. “Fora do eixo Rio-São Paulo, ainda é muito comum as mulheres entrarem no casamento com essas ideias e muitas dificuldades adicionais, como conseguir uma geração de renda.”<br />Para ela, a renda menor, somada a uma responsabilidade crescente nas despesas do lar, é decisiva no endividamento. São os pequenos gastos, ligados principalmente aos cuidados com a casa e com os filhos, que comprometem o orçamento feminino. “Homem consome com ele e com coisas grandes, como tevê e carro. A mulher vai ao supermercado, compra roupa, chupeta, comida, detergente em pó”.<br />Domingos, do Dsop, ressalta que o problema não são as dívidas como imóvel próprio e carro. “São os valores pequenos que escapam pelos vãos dos dedos que levam à inadimplência e comprometem o orçamento”, afirma. <br />Para sair do vermelho, é fundamental que a mulher faça um bom diagnóstico colocando cada centavo gasto no papel e envolvendo a família nas mudanças necessárias. <br />De quebra, há os hormônios. Eliana acredita também que as mulheres estejam mais vulneráveis ao marketing por serem mais sensíveis aos apelos dos filhos, pais e amigos. “A produção de hormônios, como a oxitocina, leva você a dar um cheque em branco a um filho precisando”, afirma a escritora. Por outro lado, mulheres tendem a assumir e discutir seus problemas com mais facilidade. “Além disso, ela aceita ajuda de pai, mãe ou filho, que emprestem o dinheiro sem juros”, afirma Eliana. “O homem raramente vai usar essa opção.” <br />Para sair do buraco<br />O especialista Reinaldo Domingos acredita, contudo, que características como o olho feminino para detalhes podem ser eficientes para sair logo do endividamento. “O que falta é uma metodologia para estabelecer prioridades e fazer diagnósticos periódicos.”, afirma. Outra dica do educador é manter sonhos de curto, médio e longo prazo, como viagens, uma festa de 15 anos para a filha, a compra do imóvel próprio, dentro de um planejamento em que a verba para essa meta seja prevista e não entre em conflito com relação de renda e despesas da família. “Para lidar com a dívida, o legal não é sair pagando credor no primeiro momento e sim fazer um acordo que caiba no seu bolso”, diz Domingos.Para um planejamento financeiro que realmente funcione e garanta que a mulher chegue à velhice com segurança e conforto, a psicóloga Andrea Villas-Boas, autora do livro “Valor Feminino”, acredita que é preciso focar em pontos positivos femininos, como a determinação e a resistência nos planos. “Por isso ela se dá bem em investimentos de longo prazo, como planos de previdência”, exemplifica. “A mulher tem facilidade de ser multitarefa e consegue tocar carreira, casa e finanças ao mesmo tempo”. <br />Aprender a lidar com finanças é o próximo desafio, de acordo com a psicóloga. “A mulher consegue fazer economia no dinheiro que está na mão dela, mas não investe com ousadia”, afirma. “Minha orientação técnica é que você tem que se pagar antes de qualquer coisa. Não aplicar o que sobra no fim do mês, mas aplicar antes de gastar o dinheiro”, diz a psicóloga. Isso implica assumir as próprias finanças e se priorizar, antes mesmo de filhos e família. São passos para transformar a segurança financeira em conforto, e ter margem para realizar sonhos. Em paz, finalmente, com o porquinho.<br /><br />Fonte: CDL - CaetitéAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-71399390088086937172011-05-03T16:04:00.004-03:002011-05-05T17:47:10.584-03:00De volta com mais força!Queridos leitores,<br /><br />Resolvi neste primeiro post, que representa minha retomada aos textos no BLOG, explicar a vocês, a quem tenho muito respeito, o por que de minha "ausência" prolongada (já que muitos dos seguidores eu não conheço pessoalmente).<br /><br />Há 8 meses atrás, no dia seguinte do lançamento do meu livro Valor Feminino, fiz uma biópsia e 4 dias depois fui diagnosticada com câncer de mama. Minha vida virou de cabeça para baixo. Fui operada, fiz quimioterapia, perdi os cabelos (que já estão crescendo agora!), fiz radioterapia e hoje recebi o resultado do 1o. ciclo de acompanhamento da doença. Graças a Deus, não tive metástase, estou muito bem e posso voltar a ter as rédeas de minha vida!<br /><br />Estou MUITO FELIZ por isso!<br /><br />Agora é bola para frente! Inclusive já estou trabalhando no projeto do meu 2o. livro! Aguardem!<br /><br />Obrigada a todos os amigos que sabiam e torceram muito por mim durante este tempo todo!<br /><br />Beijos carinhosos,<br /><br />AndreaAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-31993726551366375802011-05-03T16:02:00.001-03:002011-05-06T18:29:54.741-03:00Mulheres: tomem as rédeas de seu futuro financeiro!A expectativa de vida do brasileiro cresce a cada ano. Segundo o IBGE, as mulheres vivem a mais que os homens sete anos, sete meses e seis dias. Por esse motivo, há uma grande chance de a mulher, em algum momento ao longo da vida, ao ficar sozinha, ter que assumir as rédeas de suas finanças – querendo ou não.<br /><br />Dados recentes da condição econômica das brasileiras mostram uma realidade chocante:<br /><br />- 67% dos idosos que vivem sozinhos são mulheres<br /><br />- 40% das mulheres são sozinhas; e se elas têm a partir de 12 anos de estudo, esse índice aumenta para 50%<br /><br />- Na mesma função que os homens, as mulheres recebem salários em média 27% menores<br /><br />- Por ganharem menos, por se afastarem do trabalho por algum tempo após a maternidade, e cuidarem de pais idosos na maturidade, as aposentadorias femininas também são inferiores<br /><br />- Três em cada quatro idosos pobres são mulheres<br /><br />- 90% das mulheres são responsáveis pelas próprias finanças em algum momento da vida<br /><br />- Sete em cada dez brasileiras enfrentarão a pobreza em algum momento.<br /><br />Quando penso nesses dados, tenho a certeza de que, assim como as mulheres assumiram as rédeas de suas carreiras nos últimos anos, a próxima presa a ser laçada será o planejamento financeiro pessoal e, se for o caso, também familiar. Apesar de aos poucos isso já começar a acontecer, ainda estamos engatinhando nessa frente.<br /><br />Juntando as informações sobre o aumento da expectativa de vida e as regras atuais da aposentadoria, a conta futura da Previdência Social não fecha. Isso porque será cada vez maior o número de aposentados e, proporcionalmente, cada vez menos pessoas contribuindo. Essa realidade demonstra que a responsabilidade sobre o futuro financeiro será de cada um! Cabe a mulher pensar sobre como quer viver na terceira idade e com que qualidade de vida.<br /><br />Para termos uma vida digna, com uma boa moradia, cuidados com a saúde e possibilidade de algum lazer, é preciso planejamento. Esse aspecto, infelizmente, não é algo comum em nossa cultura. Precisamos nos dar conta de que, quanto mais jovens começarmos a acumular dinheiro, melhor e mais fácil será, pois menos precisaremos poupar por mês.<br /><br />As mulheres mais jovens parecem que já se deram conta e começaram a cuidar de seu futuro financeiro, como nos mostra a pesquisa realizada pela Brasilprev. O levantamento diz que quase metade (44%) das clientes de planos de previdência privada do sexo feminino tem até 30 anos, ao mesmo tempo em que 45,2% das portadoras de previdência são solteiras. Podemos inferir que estamos falando do mesmo público. O que será que está acontecendo com as mulheres? Será que desistiram de arrumar alguém para cuidar de seu futuro? Ou elas estão efetivamente mais preocupadas com sua independência financeira?<br /><br />As mulheres acima de 50 anos, porém, ainda precisam tomar consciência e iniciar seu projeto para que tenham uma aposentadoria feliz. Acredito que existe um forte ingrediente cultural nisso, pois as mulheres dessa geração certamente foram criadas para cuidar dos outros antes de pensar em si. Aliás, parece ser algo muito egoísta a mulher pensar em si em primeiro lugar, não acha? Mas não deveria ser assim. Gosto de usar para ilustrar o que penso a respeito disso a orientação que os comissários de bordo dão no início dos voos. Ou seja, você deve primeiro colocar a sua máscara e depois ajudar a pessoa ao seu lado.<br /><br />A mulher ao cuidar primeiro dos filhos, do marido ou dos parentes, acaba gerando uma situação em que, pode até parecer boa no curto prazo, mas se torna um problema no longo prazo. Agradar os outros hoje poderá gerar sua dependência financeira amanhã. O raciocínio deveria ser o inverso: se a mulher quer o bem dos outros, deveria primeiramente cuidar de si, para não depender dos outros no futuro.<br /><br />Como podemos mudar esta realidade? Acredito que por meio da educação financeira. Na medida em que as mulheres entenderem mais sobre finanças pessoais, certamente se sentirão mais seguras quanto aos seus investimentos e também melhor poderão preparar as próximas gerações, afinal a responsabilidade da mulher na educação dos filhos é inegável.<br /><br />As mulheres têm total condição de virar mais este jogo! Os melhores atributos femininos para alcançar o sucesso nessa área são a disciplina, a persistência e a determinação. O primeiro passo é tomar a decisão: quero cuidar do meu futuro! Decisão tomada, agora é uma questão de atitude. E atitude é o que não falta nas mulheres do século XXI.<br /><br />Andréa Villas Boas é psicóloga, consultora de Recursos Humanos e autora do livro “Valor Feminino – Desperte a riqueza que há em você”<br /><br />E-mail: andrea@valorfeminino.com.br<br /><br />Fonte: Jornal Valor Econômico, 01.07.2010Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-36527844443414797062011-05-03T15:17:00.002-03:002011-05-06T18:36:39.666-03:007 erros que os pais cometem em relação aos filhosMimos e caprichos pesam nas finanças familiares e não ensinam crianças a planejar, poupar e esperar<br /><br />A educação financeira para crianças e adolescentes nunca esteve tão em alta. Especialistas concordam que jovens bem orientados tornam-se adultos bem sucedidos financeiramente. Mas muitos pais ainda não sabem muito bem como lidar com o assunto dentro de casa e, pior, deixam a inexperiência e a emoção levá-los a cometer sérios erros na orientação dos filhos quanto ao dinheiro. Conheça alguns deles:<br /><br />1) Deixar de poupar para a própria aposentadoria para que os filhos tenham tudo.<br /><br />É comum que os pais, principalmente as mães, deixem de se preocupar consigo mesmos em prol dos filhos. Na tentativa de dar aos pequenos o que não tiveram na juventude, muitas mulheres deixam de poupar para a própria aposentadoria. Pior: formam reservas polpudas para a prole, chegando à velhice sem outros meios além da previdência social. Elas vivem mais que os homens, passam o fim da vida sozinhas, mas têm dificuldades de se sustentar e pôr em prática projetos pessoais.<br /><br />Pensar nas próprias finanças é sim uma maneira de pensar nos filhos. Pais pobres na velhice podem se tornar fardos para os filhos bem-sucedidos que criaram. “É como as máscaras que caem do teto quando ocorre despressurização na cabine do avião. Primeiro o adulto coloca a dele e só depois ajuda a criança a colocar a dela. Primeiro a previdência dos pais, depois a dos filhos”, ensina a educadora financeira Cássia d’Aquino.<br /><br />Melhor do que encher os filhos de presentes, viagens e atividades extracurriculares é formar um fundo de emergência facilmente acessível caso algo aconteça aos pais. “Quando se tem um filho, é preciso considerar: o que vai acontecer a essa criança se eu morrer? É duro pensar nisso, mas é importante”, diz a educadora.<br /><br />Ela aconselha os adultos a designarem como tutor uma pessoa de extrema confiança e formar uma poupança para garantir o sustento da criança num primeiro momento. O ideal é que essa reserva não entre em inventário – um fundo de previdência VGBL (que funciona como se fosse um seguro), um seguro de vida ou mesmo uma conta poupança conjunta com o tutor. Caso – felizmente – nenhum mal aconteça, quando o filho fizer 18 anos, esse dinheiro poderá ser usado para outro fim, sem problemas.<br /><br />2) Promover momentos especiais para crianças jovens demais para se lembrar deles.<br /><br />É preciso admitir. Dar uma baita festa de aniversário para um bebê de um ano não vai impactar em absoluto seu desenvolvimento ou suas boas lembranças. Aliás, dali a alguns anos, a criança sequer vai se lembrar do evento. Se a festa for uma forma de agradecer à ajuda e à paciência de parentes e amigos, avalie a necessidade de se gastar rios de dinheiro no evento. Se for a oportunidade que os pais esperavam para exibir a criança, pense um pouco mais detidamente se é isso mesmo que deve ser feito.<br /><br />O mesmo vale para as férias elaboradas. Crianças pequenas dificilmente vão se lembrar da viagem maravilhosa à Disney, então a menos que este seja o sonho pessoal dos pais, o ideal é adiar um pouco esses planos. Não gaste dinheiro e energias em atividades das quais as crianças não vão se lembrar. Investir em carinho e momentos simples em família, nos primeiros anos, não só é mais barato como vai torná-las muito mais felizes.<br /><br />3) Ceder aos caprichos dos filhos, dando-lhes tudo o que pedem.<br /><br />“É natural que as crianças queiram todos os brinquedos e pacotes de biscoito que veem pela frente. É do ser humano querer tudo. O que não é natural é que os pais cedam”, diz a especialista em educação financeira Cássia d’Aquino. Para muitos pais pode ser difícil dizer não, especialmente para aqueles que desejam “dar aos filhos o que não tiveram”, ou compensar algum sentimento de culpa. Mas uma educação financeira de sucesso passa por ensinar às crianças a se planejar para comprar o que desejam e saber esperar.<br /><br />Cássia d’Aquino dá algumas dicas. Por exemplo, numa ida ao supermercado, é de bom tom fazer sempre uma lista, não só para mostrar aos filhos que a família planeja os seus gastos, como também para incluí-los nesse planejamento. As crianças podem ser convidadas a ajudar na elaboração, sugerindo apenas um item de sua escolha. Se, chegando ao mercado, elas pedirem produtos que não estão na lista, cabe aos pais serem firmes e dizerem não, se mantendo fiéis ao planejado.<br /><br />Presentes fora de hora também devem ser evitados. A maioria das crianças pedirá todos os brinquedos que veem anunciados na televisão, mas os pais não devem ceder. Para Cássia, o ideal é encorajar os filhos a pedirem o brinquedo no aniversário ou Natal. “Os pais têm que ensinar os filhos a suportarem esperas. As crianças gostam da expectativa, da espera, de contar os dias para o grande dia. É bom estabelecer e cumprir datas para presenteá-las, senão o presente se banaliza”, orienta a educadora.<br /><br />Para a psicóloga Andréa Villas-Boas, autora do livro “Valor Feminino”, sobre finanças para mulheres, dar aos filhos tudo o que eles pedem é uma forma de torná-los indiferentes ao valor do dinheiro, além de tirar deles o prazer de batalhar e esperar por algo que se deseja muito. “É preciso orientar a criança, dizendo ‘isso está caro’, ‘isso está barato’, ‘você já tem um brinquedo igual a esse’, para ela começar a ter noção”, diz a especialista.<br /><br />4) Presentear os filhos por culpa.<br /><br />É preciso também resistir à tentação de presentear os filhos como forma de compensar pela ausência ou pelas longas horas dedicadas ao trabalho. Principalmente se os pequenos não tiverem pedido nada. “As crianças ficam desagradadas. Com o tempo a coisa está tão banalizada que elas nem agradecem mais quando ganham algo”, explica Cássia d’Aquino. Mais do que brinquedos, as crianças querem um pouco de tempo ao lado dos pais, em atividades que não necessariamente envolvam consumo.<br /><br />5) Comprar tudo novo de novo<br /><br />Crianças crescem rápido. Roupas e brinquedos se tornam rapidamente obsoletos, mantendo-se praticamente novos. Por que não reaproveitá-los? Nos Estados Unidos já existem até sites onde os pais conseguem trocar as roupas de seus filhos por outras de tamanhos maiores, como o ThredUP.<br /><br />A iniciativa ainda não chegou ao Brasil, mas não custa tentar fazer o mesmo com irmãos, primos e amigos que também já sejam pais e mães. Famílias que planejam ter mais de um filho podem guardar os pertences do primogênito para serem reaproveitados pelos próximos. Resistir ao impulso afetivo de comprar tudo novo para o próximo filho pode render uma boa economia e, certamente não causará traumas.<br /><br />6) Encher os filhos de atividades extracurriculares.<br /><br />Essa é uma faca de dois gumes. Não há dúvidas de que é saudável que crianças tenham atividades extras e hobbies. Mas extrapolar a dose na tentativa de criar “um vencedor” pode fazer o tiro sair pela culatra, além de ser um tremendo desperdício de tempo e dinheiro.<br /><br />Não é que os pais não possam colocar a filha de três anos no ballet ou o filho de sete no curso de inglês. Mas para que a atividade não seja um sacrifício para a criança e realmente contribua para torná-la uma pessoa melhor, convém se perguntar os motivos dessa decisão.<br /><br />Será preciso começar a estudar inglês com sete anos? O ballet foi escolhido porque é lúdico, desenvolve a coordenação motora e evita o sedentarismo, ou o desejo dos pais é que a menina se torne a primeira bailarina do Teatro Municipal? A aula de violino foi escolhida pelo que pode acrescentar à criança, por seus próprios desejos ou talentos, ou porque sempre foi o sonho do pai aprender a tocar o instrumento?<br /><br />Para os especialistas, os pais não devem embarcar na histeria do “quanto mais cedo começar, melhor”. Se estiverem em dúvida, devem esperar um pouco mais antes de matricular o filho. Talvez mais um ano, para amadurecer a ideia. Afinal, de nada adianta começar cedo para se cansar e desistir logo. Se a criança for jovem demais, terá dificuldade até de desenvolver o gosto pela coisa.<br /><br />Mas o mais importante é não transferir para os filhos os próprios desejos: o sonho de infância ou a projeção da profissão que gostariam que eles seguissem. “Ter filho é projetar, para o bem e para o mal. É normal que os pais queiram que os filhos conquistem mais do que eles próprios conquistaram, mas nada lhes dá o direito de transferir para eles os seus recalques”, diz Cássia d’Aquino.<br /><br />“Os pais devem perceber as necessidades e os talentos da criança. Não é preciso esperar que ela peça para começar uma atividade, mas sim identificar e sugerir atividades que tenham a ver com ela ou que sejam necessárias à formação acadêmica e à saúde. Trata-se de perceber os sinais que os filhos emitem e oferecer mecanismos para que eles testem seus talentos”, aconselha a educadora.<br /><br />Cássia explica ainda que ter tempo livre para brincar também é fundamental para o desenvolvimento da criança. “Nas brincadeiras, a criança elabora, desenvolve a criatividade, tem acesso a suas dificuldades. Se ela for privada disso, acaba perdendo sua capacidade de saber o que quer e o que não quer, porque são sempre os pais que apontam o caminho”, esclarece.<br /><br />7) Distorcer os objetivos da mesada.<br /><br />Mesadas e semanadas são instrumentos para ensinar crianças e adolescentes a poupar, planejar seus gastos e gerir o próprio dinheiro. Mas há pais que distorcem seu objetivo, transformando-a em moeda de troca, de chantagem ou mesmo em uma forma de acirrar o controle aos filhos.<br /><br />Muitos especialistas em educação financeira discordam, por exemplo, do uso da mesada para remunerar quem consegue boas notas, cumpre as tarefas domésticas ou vai visitar os avós, cortando-a, por outro lado, quando querem castigá-los. “Esse é um erro crasso. Fazer as tarefas de casa e ir bem na escola são obrigações das crianças. Ao remunerá-las, os pais estarão formando um pequeno canalha, que só vai fazer as coisas se for por dinheiro. Ou pior: no limite, será capaz de qualquer coisa para ganhar dinheiro”, alerta Cássia d’Aquino.<br /><br />Outro erro, segundo as especialistas é querer controlar excessivamente os gastos dos filhos, chegando até mesmo a impedi-los de gastar o dinheiro da mesada. “Isso não é mesada. Os pais devem ajudar os filhos a fixar objetivos de poupança e prazos, para ensiná-los a lidar com o dinheiro, mas não congelar a mesada”, diz Cássia. “Pode-se ensinar o que é pertinente ao filho comprar na sua idade”, acrescenta Andréa Villas-Boas.<br /><br />Chegada a época da faculdade, por mais que seja difícil para os pais, é preciso admitir que os filhos já estão adultos. Portanto, é hora de começar a planejar a gradativa redução da mesada até sua extinção. “A ideia é que o jovem se emancipe financeiramente. Ele deve ser incentivado a estagiar, trabalhar e a pagar as próprias contas. Assim que o jovem começa a receber um salário, é bom que ele contribua com alguma despesa da casa, mesmo que simbolicamente”, afirma Cássia d’Aquino.<br /><br />Fonte: Exame.com<br /><br />Publicado em 20/04 por Julia WiltgenAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-58632427094584967142010-11-05T15:33:00.002-02:002010-11-05T15:45:44.099-02:00A MÁGICA PARA DIMINUIR AS ESTATÍSTICAS DE POBREZA ENTRE MULHERESArtigo na Revista InvestMais de Outubro <br /><br />A cada geração, novos padrões de comportamento vão se tornando aceitáveis. O caminhar das mulheres pela história é exemplo disso: conforme a sociedade evoluiu, diminuíram-se as barreiras que impediam a conquista feminina por espaços antes reservados somente a homens. <br /><br />As mulheres já abocanharam uma fatia significativa do mercado de trabalho e alcançaram a equivalência de direitos. Inclusive políticos. Com dados de 2008, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o grau de escolaridade das mulheres brasileiras das áreas urbanas do Brasil é, em média, sempre superior ao dos homens. Uma realidade que não passava nem sequer em sonho nas mentes de nossos avós.<br /><br />A dianteira é feminina também quando o assunto é empreendedorismo. Em 2001, o número de novos negócios dirigidos por mulheres não chegava a 30%. No ano passado, o índice alcançou os 53%. Salto considerável, divulgado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). <br /><br />Contudo, não é estranho pensar que, mesmo tendo caminhado tanto, a mulher ainda não consiga superar a barreira da dependência financeira? Uma grande maioria delas adia essa etapa, justificando as estatísticas assustadoras de pobreza entre seu público. De acordo com o IBGE, sete em cada dez brasileiras enfrentarão a pobreza em algum momento da vida; e três em cada quatro idosos pobres são do sexo feminino. As mulheres possuem competência suficiente para lidar com o dinheiro e atingir a independência financeira. Apenas não sabem disso ou não aprenderam como. <br /><br />Dados extraídos de larga pesquisa realizada entre mais de 500 homens e mulheres para compor meu livro recém lançado Valor Feminino – Desperte a riqueza que há em você indicam que, no que tange a investimentos, há quatro vezes menos mulheres do que homens se aventurando. Quando investem, cerca de 30% das mulheres aplicam no máximo 5% de seus rendimentos. Enquanto um terço dos homens aplica no mínimo 15% de sua renda. Entre as que não investem, metade tem pelo menos um dependente. E quando sobra dinheiro, um quarto delas simplesmente deixa na conta. <br /><br />Mas esta situação está prestes a sofrer uma transformação drástica. Podemos acreditar que algumas desbravadoras estão conquistando suas riquezas. Segundo a Bovespa, no mercado de investimentos, em 2002, eram 15 mil o número de mulheres que se posicionavam de forma pró-ativa. Hoje, são mais de 125 mil investidoras. Destas 14 mil têm mais de 60 anos. Meu livro é para ampliar geometricamente esse time. Quero mais mulheres do lado de cá, de quem busca construir riquezas e atingir sua independência financeira. <br /><br />Indicado não apenas para mulheres, mas para todos os homens – maridos, pais, irmãos, filhos – que querem ajudá-las a conquistar uma postura mais responsável com o dinheiro, ele apresenta noções sobre finanças pessoais e as diferentes modalidades de investimentos. Essa conquista significa não apenas diminuir as estatísticas de pobreza entre o público feminino, mas também contribuir com toda a economia do País.<br /><br />Confira esse e outros artigos em www.espacodela.com.br.<br /><br />Andréa Villas Boas é psicóloga, empreendedora, autora do livro “Valor Feminino – Desperte a riqueza que há em você” e parceira do Espaço Dela.<br />Saiba mais<br /><br />O Espaço Dela é o primeiro programa de educação financeira para mulheres que contempla todas as etapas de um investimento de longo prazo bem-sucedido. Invista na sua independência financeira! Conheça o programa, visite o blog e participe das palestras. Todas são gratuitas e têm cobertura ao vivo pela internet para todo o país!Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-88488940445794142962010-10-17T09:54:00.000-02:002010-10-17T09:55:09.148-02:00Mudança: Mensagem de Lya LuftMês passado participei de um evento sobre o Dia da Mulher.<br /><br />Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.<br /><br />E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.<br /><br />Foi um momento inesquecível...<br /><br />A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.<br /><br />Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'<br /><br />Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.<br /><br />Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.<br /><br />Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.<br /><br />A fonte da juventude chama-se "mudança".<br /><br />De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.<br /><br />A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.<br /><br />Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.<br /><br />Mudança, o que vem a ser tal coisa?<br /><br />Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.<br /><br />Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.<br /><br />Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.<br /><br />Rejuvenesceu.<br /><br />Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.<br /><br />Rejuvenesceu.<br /><br />Toda mudança cobra um alto preço emocional.<br /><br />Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.<br /><br />Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.<br /><br />Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.<br /><br />Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.<br /><br />Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.<br /><br />Olhe-se no espelho...<br /><br />Lya LuftAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-69097190059293787342010-10-01T14:08:00.000-03:002010-10-01T14:09:30.905-03:00Saia do vermelho, poupe, invista e realize seus sonhosSegundo o IBGE, sete em cada dez brasileiras enfrentarão a pobreza em algum momento da vida. Os dados oficiais da pesquisa, e os recolhidos entre mais de 500 entrevistados, fazem parte do conteúdo analisado por Andréa Villas Boas, para escrever o livro Valor Feminino – Desperte a riqueza que há em você (220 pag.) que trata sobre a relação da mulher com o dinheiro. Nada de bolas de cristal ou meias-verdades sobre o tema. A autora apresenta os principais problemas que as mulheres têm com o dinheiro, incluindo experiência própria, e mostra como assumir as rédeas de suas finanças pessoais e sair das dívidas. Descobre-se que é possível mudanças reais, práticas, rápidas e simples. Basta um pensamento novo sobre o valor da mulher e sua competência para lidar com o dinheiro.<br />Para a autora, “O problema começa com o conceito errado sobre o que é investir. Quando uma mulher afirma que investiu numa jóia cara, está cometendo um equívoco. No investimento o dinheiro não é gasto, e sim multiplicado. Quando você investe usa o dinheiro para gerar mais dinheiro, sem o envolvimento direto do trabalho. Então comprar algo, mesmo que duradouro, é apenas gastar o dinheiro com alguma responsabilidade” afirma. “Outra coisa importante: economizar não é sinônimo de ganhar dinheiro, portanto, não se trata de investimento, mas de proteção aos seus recursos”. A obra traz dicas sobre planejamento financeiro e um passo-a-passo para começar a pensar diferente sobre finanças pessoais, entender do assunto e se apropriar do conhecimento para adquirir equilíbrio financeiro.<br />O livro tem também uma parte mais técnica, no qual a autora explica, numa linguagem simples e acessível, as diferenças entre Renda Fixa, Renda Variável e os principais produtos de cada uma destas duas modalidades, dando dicas de como escolher o investimento adequado em função das metas de vida. O projeto do livro foi viabilizado pelo patrocínio do programa de educação financeira Espaço Dela, criado para valorizar a inteligência e sensibilidade feminina na conquista de um futuro financeiro bem sucedido.Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-1082918752331237292010-09-27T09:18:00.001-03:002010-09-27T09:20:57.601-03:00Por que delegar o cuidado com o seu dinheiro?Mulheres, por que delegar a responsabilidade de cuidar dos seus investimentos para maridos, companheiros ou gerentes do banco? <br /><br />Esta foi uma das principais questões que eu quis investigar na pesquisa que realizei para escrever o livro Valor Feminino.<br /><br />O 1o. passo importante para investir é ter o dinheiro disponível, porém só isto não basta. É preciso também estudar e saber qual a melhor opção de investimento para cada uma de suas metas. As mulheres, muitas vezes, sentem-se inseguras em assumir a tomada de decisão sobre seus investimentos, pois não foram educadas e nem estimuladas para isso.<br /><br />Vamos combinar que é bem mais confortável simplesmente passar a responsabilidade para o marido, companheiro ou gerente do banco fazer isso, afinal eles sabem mais do que nós, certo? ERRADO! Quem sabe mais é quem estuda mais e quem tem mais informações a respeito.<br /><br />Pergunto: quem tem mais interesse em que seus investimentos sejam bem sucedidos: o seu gerente do banco ou você? Claro que você! Vale a pena lembrar também que o gerente do banco trabalha para uma instituição financeira que define metas mensais de vendas para os gerentes, ou seja, o gerente deve focar no produto x ou y, de acordo com o que interessa para o banco naquele mês. Você já pensou nisso? Sendo assim, por mais que o gerente possa ser mais uma das fontes de informação, não deve ser a única fonte e muito menos o tomador de decisão!<br /><br />Quando delegamos algo para alguém, transmitimos junto com a tarefa delegada, a responsabilidade. Desta forma, se der certo ou errado, a culpa é do outro e não nossa. Pode parecer confortável num primeiro momento, porém a consequência, positiva ou negativa, será nossa, a gente querendo ou não. Se o investimento der bons frutos, bom para nós; se o investimento for ruim e não render o quanto poderia, ruim para nós.<br /><br />Por isso, cuide pessoalmente do que é seu!<br /><br />Artigo no Portal: http://www.plenamulher.com.br/colunas.asp?ID_COLUNISTA=61&ID_COLUNA=324Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-7183078418090526842010-09-09T15:42:00.001-03:002010-09-09T15:42:56.371-03:00EmpreendedorismoSerá mais fácil ver mico-leão-dourado do que carteira de trabalho por aí. Talvez a previsão seja exagerada, mas dá idéia da transformação nas relações trabalhistas e nos processos produtivos, resultado dos ganhos de eficiência e aumento de competição entre as empresas. <br />Também se relaciona com uma nova forma de ver a carreira e a vida. As pessoas buscam qualidade de vida e realização de sonhos, ainda que isso signifique trabalhar mais horas, diz a psicóloga Andréa Villas Boas, apoiada na sua experiência pessoal e no trabalho como consultora.<br /> Ela fez carreira na área de recursos humanos de grandes companhias, mas decidiu trocar a vida corporativa pela de empresária. Cinco anos atrás, criou a Mentes & Meios, onde aplica seus conhecimentos prestando consultoria de RH e serviço de coach (orientação para materializar um determinado objetivo). A carga de trabalho não diminuiu. “Mas minha família entende e me apóia. Além disso, tenho mais flexibilidade de horários. Passei a me dedicar às áreas de trabalho que mais me atraem e fiquei mais próxima dos meus filhos”, comemora. <br />Deixar de ser empregado e se tornar patrão – mesmo que patrão de si mesmo, apenas– é o objetivo de uma parcela crescente dos profissionais que batem à sua porta. Esse tipo de projeto, observa, já foi associado à dificuldade dos profissionais experientes para se recolocarem no mercado, por falta de vagas ou salário abaixo do esperado. Mas, hoje, aos 25 anos, as pessoas já pensam em abrir um negócio. ”Há jovens que decidem se tornar empreendedores ao ver os pais sendo dispensados da companhia à qual se dedicaram por anos ou décadas.”<br />De fato, no Brasil, pessoas na faixa de 18 a 34 anos estão à frente de mais que a metade (52,5%) dos novos negócios – em estágio inicial ou com menos de 42 meses de existência–, conforme estudo da consultoria Global Entrepreneurship Monitor. Também é superior à metade (53%) o número de mulheres entre os 18,8 milhões de pessoas que estão abrindo um negócio no país. <br />Para algumas, trata-se de uma mudança imediata. Para outras, um processo de transição que dura alguns anos. Seja em qual situação for, é essencial ter planejamento, metas com prazos determinados, plano de negócio e poupança que assegure a sobrevivência por vários meses. <br />Acontece que abrir um negócio pode ter suas complicações, mas é mais fácil do mantê-lo e fazê-lo render lucros. O índice de mortalidade das micro e pequenas empresas brasileiras, nos primeiros cinco anos de existência, é de 70%, em média, de acordo com o Sebrae. Já nos dois primeiros anos, um quarto dos empreendimentos fecha as portas. <br />Os principais motivos são comportamento empreendedor pouco desenvolvido, falta de planejamento, gestão deficiente do negócio e problemas pessoais do empreendedor, além de flutuações na conjuntura econômica e políticas de apoio insuficientes.<br />Com reportagem de Juliana Conte.Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-7488612366924291522010-08-26T13:19:00.001-03:002010-08-26T13:21:24.452-03:00Dúvidas nas finanças femininasSite Diário de Natal<br /><br />As mulheres, apesar de cada vez mais presentes no mercado de trabalho, ainda não sabem como investir o próprio dinheiro. Esta foi a constatação da psicóloga e consultora financeira Andrea Villas Boas, que entrevistou mais de 500 investidores entre novembro de 2009 e março deste ano e descobriu que, além de economizar menos que os homens, as mulheres não sabem procurar informações antes de decidir onde aplicar o dinheiro e ainda confundem poupar com investir.<br /><br />"Somente 11% das mulheres que entrevistei economiza mais que 15% do salário, contra 24% dos homens, e a maioria acredita que comprar uma calça preta linda e cara, mas que dá para usar com tudo, pode até ser considerado um investimento. Isto é, no máximo poupar, não investir", detalhou a consultora. A pesquisa revelou também o medo feminino na hora de aplicar o dinheiro: cerca de 62% das temem se endividar no futuro. "Acho que é uma coisa cultural. As mulheres temem perder porque a responsabilidade de alimentar os filhos é maior para elas. Elas são criadas para cuidar da família em primeiro lugar". <br /><br />A pesquisadora lembra, contudo, que os tempos mudaram e, atualmente, quem tem acesso à informação de qualidade, consegue driblar os receios na hora de investir. "O desconhecido nos assusta. O segredo do bom investidor é buscar informações de várias fontes. Só que é difícil encontrar material didático sobre o assunto pois os livros ou artigos que tratam de aplicações financeiras são extremamente técnicos". Pensando nisto, Andrea resolveu escrever o livro: O Valor Feminino, em que a propõe mudanças de comportamento que podem levar à prosperidade.<br /><br />Entre as dicas da escritora estão: saber para onde está indo o dinheiro gasto; estancar dívidas; traçar metas e prazos; estudar o mercado de investimentos; investir; e acompanhar. Regras seguidas a risca pela aposentada Cristina Pimentel, 61 anos que, desde os 20, administra o próprio dinheiro e ao longo da vida investiu, com sucesso, em imóveis. "Sempre fui muito conscientedo que estava gastando. Contabilizo até um lanche no shopping. Mesmo quando fui casada, era eu quem resolvia no que eu e ele iríamos gastar nossos salários".<br /><br />Para Cristina, foi esta intimidade com as contas da casa que a incentivou a investir o dinheiro poupado. "Eu vi que dava para aumentar minha renda aplicando meu dinheiro num imóvel. Mas, se tivesse mais conhecimento dos processos do mercado, poderia ter investido em algo mais rentável", ressaltou. Ainda assim, a aposentada pode descansar tranquila pois já tem dois imóveis, adquiridos com seu próprio dinheiro. "Comprei em momentos em que o mercado estava favorável", completou.<br /><br />Este perfil empreendedor, porém, ainda está em desenvolvimento na maioria das mulheres pernambucanas. De acordo com dados do Fundo Finacap de Investimento em ações, dos 350 cotistas, apenas um terço é composto do público feminino. "Acho que é uma mudança gradual", comentou o diretor do fundo, Aristides Bezerra.Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-69757514278396285822010-08-23T17:29:00.001-03:002010-08-23T17:30:30.484-03:00Independência FinanceiraA interpretação equivocada de alguns conceitos financeiros é um dos motivos que podem levar mulheres a terem dificuldades na hora de lidar e multiplicar o dinheiro. Ao menos esta é a conclusão de Andréa Villas Boas, autora do livro “Valor Feminino – Desperte a riqueza que há em você”, que será lançado hoje na Livraria Cultura do Shopping Market Place, em São Paulo.<br />A prosperidade feminina é o tema central da obra de estreia da psicóloga e empreendedora, que explora aspectos educacionais, religiosos e culturais para relatar a relação feminina com o dinheiro. A autora é amparada por ampla pesquisa e dados oficiais sobre a condição econômica das brasileiras.<br />E foram justamente estes dados, alguns até assustadores para Andrea, que a levaram a escrever o livro. Ela comenta que sete entre dez brasileiras enfrentarão a pobreza em algum momento da vida, que no primeiro ano após o divórcio, o padrão de vida feminino cai 73% e que 90% das mulheres são as únicas responsáveis pelas próprias finanças em algum momento da vida, apesar de não traçarem planos para isso.<br />Na mesma função que homens, as mulheres recebem salários em média 27% menores. Ao focar somente em aposentadoria, a autora diz que 67% dos idosos que vivem sozinhos são mulheres. Três em cada quatro idosos pobres são do sexo feminino. Por ganharem menos, por se afastarem do trabalho por algum tempo após a maternidade e por na maturidade cuidarem de pais idosos, as aposentadorias femininas também são inferiores.<br />A autora propõe na publicação mudanças de comportamento entre mulheres que podem levar à prosperidade. A maior dificuldade feminina para multiplicar recursos pode ser explicada, na maior parte dos casos, pela educação diferenciada entre homens e mulheres.<br />Os homens são incentivados a investir desde a infância, enquanto mulheres são ensinadas que investir e ganhar dinheiro são moralmente inadequados. Outra situação complicada ressaltada por Andrea também é relacionada à criação das mulheres, que são incentivadas a primeiro cuidarem dos outros para depois pensarem nelas.Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-75917849209751227462010-08-14T17:21:00.001-03:002010-08-14T17:23:34.635-03:00Quem poupa mais, o homem ou a mulher?Nos anos 80 um dos mais famosos bordões de Abelardo Barbosa em seu Cassino do Chacrinha eram perguntas do tipo: “Quem sabe mais, o homem ou a mulher?” Que eram respondidas em coro pelo auditório majoritariamente feminino: “A mulheeeer!”<br />Não importava a pergunta, a resposta era sempre a mesma. Orgulhosas de seu gênero, as mulheres eram sempre melhores que os homens.<br />De lá para cá, a situação das brasileiras mudou muito. E para melhor. A começar pela educação. As mulheres com pelo menos 11 anos de estudo representam 61,2% do total das trabalhadoras, segundo dados do IBGE. Os homens na mesma situação são 53,2%. Embora estudem mais, ainda ganham menos que seus colegas, mas a diferença salarial entre os gêneros vem cedendo ano a ano. Hoje, o salário de uma profissional do sexo feminino corresponde a 71% do recebido por um homem em uma mesma função e não mais os 32% de 1993.<br />E no que gastam as mulheres? Roupas, bolsas e sapatos é a resposta óbvia, mas não a única. Pesquisa do instituto Sophia Mind mostra que a participação feminina nos gastos com alimentação familiar, por exemplo, é de 53%. No vestuário infantil a fatia é de 67,4% e na educação dos filhos, de 41%.<br />Como bancam boa parte das despesas da casa e dos desejos e necessidades de filhos, maridos e pais, quase não sobra para poupar. Segundo a pesquisa, a participação das mulheres no volume total de investimentos é de apenas 28,3%. O resultado não poderia ser pior, pois na velhice vem o desamparo.<br />Em sua pesquisa para o livro “Valor Feminino – desperte a riqueza que há em você”, a psicóloga Andréa Villas Boas descobriu que 67% dos idosos que vivem sozinhos são mulheres, e que três em cada quatro brasileiros pobres são do sexo feminino. E tem mais: quando se divorciam, veem o padrão de vida despencar 73%.<br />“Por ganharem menos, por se afastarem do trabalho por algum tempo após a maternidade e por, na maturidade, cuidarem de pais idosos, as aposentadorias femininas também são inferiores”, diz.<br />Andréa entrevistou 500 pessoas durante a preparação do livro e identificou interessantes diferenças entre os modos masculinos e femininos em relação ao dinheiro. Dos homens ouvidos, 23,2% tinham reservas suficientes para cobrir dois anos de despesas próprias e de seus dependentes. Já as mulheres na mesma condição eram 13,7%.<br />A triste constatação é que muitas mulheres, mesmo ganhando mais hoje do que nossas avós, negligenciam o cuidado com o dinheiro e quando param de trabalhar passam a depender de filhos ou parentes para sobreviver.<br />Para mudar este destino é preciso tomar as rédeas da vida financeira em busca da independência econômica, de preferência, bem antes da aposentadoria. Pois, além de viver mais, é preciso viver melhor.<br /><br />Denise Juliani<br /><br />(Texto publicado no Jornal da Tarde)Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-44159371648546173002010-08-09T08:29:00.001-03:002010-08-09T08:31:27.506-03:00Mulheres têm medo de assumir as próprias finançasMatéria do dia 08/08 no Portal IG:<br /><br />Autora explica como mulheres podem garantir uma velhice financeiramente tranquila<br /><br />Carina Martins, iG São Paulo | 08/08/2010 <br /><br />Cuidar sempre dos outros antes de si mesma é uma milenar característica social feminina. Fuçar os cadernos de economia do jornal, não. Esses dois traços, entre tantos, contribuem para que as mulheres enfrentem problemas financeiros específicos, como a miséria na velhice – 75% dos idosos pobres são do sexo feminino. É o que afirma Andréa Villas Boas, consultora e autora do livro “Valor Feminino”. A partir da identificação de comportamentos tipicamente femininos, ela propõe caminhos para que a mulher melhore sua relação com o dinheiro e, principalmente, garanta um futuro tranquilo.<br /><br />“As estatísticas da mulher na velhice e na aposentadoria são lamentáveis. Três em quatro idosos pobres são mulheres, assim como 67% dos idosos sozinhos. Além disso, 90% das mulheres terão que cuidar de suas finanças sozinhas em algum momento da vida”, diz a autora. Por isso, se manter sempre descoberta financeiramente em prol dos outros e se apoiar nesses mesmos terceiros para organizar suas finanças pode acabar sendo um tiro no pé. “As mulheres têm essa tendência de cuidar dos outros, o que faz com que ela seja dependente no futuro. Eu lembro sempre daquela orientação das aeromoças: a gente primeiro tem que colocar nossa máscara de oxigênio para depois ajudar o outro. Se ela começar hoje, independentemente da idade, a cuidar dela, guardar para a aposentadoria dela, também está ajudando a família”, diz.<br /><br />Para que isso aconteça, “tem que acordar para a realidade e começar a aprender”. Na opinião de Andréa, isso passa principalmente na visão que a mulher tem da sua própria capacidade de lidar com o dinheiro. “A crença é uma profecia autorrealizável. Se eu me acho capaz, isso vai me ajudar a abraçar a causa”.<br /><br />Um dos indícios de que as mulheres evitam um envolvimento maior com o assunto, de acordo com a autora, é o dado de que a principal fonte de informação sobre investimentos masculina é a imprensa especializada; no caso das mulheres, é o gerente do banco. “Por não gostar, ou não se achar competente, ela busca alguém próximo para delegar. Mas ele só pode ser uma das fontes, porque trabalha para uma instituição que tem que prestar contas e tem metas específicas”.<br /><br />Na prática é muito comum que mesmo quem decide se envolver mais com a própria vida financeira de cara empaque com uma realidade: se não sobra nada no fim do mês, o que eu vou investir? “Quando a pessoa fala que não sobra nada, eu pergunto se ela sabe exatamente quanto ela gasta em tudo no mês: todos os cafezinhos, todas as gorjetas, tudo. Se fizer uma planilha completa com tudo isso por três meses, todo mundo fica besta de como joga dinheiro fora. R$100 faz diferença? Sim, faz diferença”<br /><br />Com os gastos identificados, a autora propõe uma sequência de passos: primeiro estancar as dívidas, depois poupar e, em seguida, investir. “Tenha metas do que você quer fazer na sua vida: trocar de carro, pagar uma faculdade para o filho, viajar, se aposentar. Para cada meta, há um tipo de investimento diferente. A de longo prazo não é para mexer, mas o cumprimento das outras vai dando satisfação e força para continuar”. <br /><br />Mas ninguém é tão espartano a vida toda. A sobra já é pouca, os planos são muitos e a vida não é só obrigação. “A gente vive numa cultura do prazer imediato. Não precisa abrir mão e não gastar mais em nada. Só é preciso estar no comando e ter organização. Guardou e sobrou tanto? Vai lá e gasta com prazer. Guardar dinheiro não tem graça nenhuma, o que tem é gastar”.Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-46806050085925381082010-07-28T08:38:00.000-03:002010-07-28T08:39:46.773-03:00Empreendedorismo - A Empresa sou euMatéria no site Mulheres am Ação<br />Sem planejamento, o sonho acaba logo<br />Por Juliana Garçon em 26/07/2010<br /><br />Será mais fácil ver mico-leão-dourado do que carteira de trabalho por aí. Talvez a previsão seja exagerada, mas dá idéia da transformação nas relações trabalhistas e nos processos produtivos, resultado dos ganhos de eficiência e aumento de competição entre as empresas.<br /><br />Também se relaciona com uma nova forma de ver a carreira e a vida. As pessoas buscam qualidade de vida e realização de sonhos, ainda que isso signifique trabalhar mais horas, diz a psicóloga Andréa Villas Boas, apoiada na sua experiência pessoal e no trabalho como consultora.<br /><br /> Ela fez carreira na área de recursos humanos de grandes companhias, mas decidiu trocar a vida corporativa pela de empresária. Cinco anos atrás, criou a Mentes & Meios, onde aplica seus conhecimentos prestando consultoria de RH e serviço de coach (orientação para materializar um determinado objetivo). A carga de trabalho não diminuiu. “Mas minha família entende e me apóia. Além disso, tenho mais flexibilidade de horários. Passei a me dedicar às áreas de trabalho que mais me atraem e fiquei mais próxima dos meus filhos”, comemora.<br /><br />Deixar de ser empregado e se tornar patrão – mesmo que patrão de si mesmo, apenas– é o objetivo de uma parcela crescente dos profissionais que batem à sua porta. Esse tipo de projeto, observa, já foi associado à dificuldade dos profissionais experientes para se recolocarem no mercado, por falta de vagas ou salário abaixo do esperado. Mas, hoje, aos 25 anos, as pessoas já pensam em abrir um negócio. ”Há jovens que decidem se tornar empreendedores ao ver os pais sendo dispensados da companhia à qual se dedicaram por anos ou décadas.”<br /><br />De fato, no Brasil, pessoas na faixa de 18 a 34 anos estão à frente de mais que a metade (52,5%) dos novos negócios – em estágio inicial ou com menos de 42 meses de existência–, conforme estudo da consultoria Global Entrepreneurship Monitor. Também é superior à metade (53%) o número de mulheres entre os 18,8 milhões de pessoas que estão abrindo um negócio no país.<br /><br />Para algumas, trata-se de uma mudança imediata. Para outras, um processo de transição que dura alguns anos. Seja em qual situação for, é essencial ter planejamento, metas com prazos determinados, plano de negócio e poupança que assegure a sobrevivência por vários meses.<br /><br />Acontece que abrir um negócio pode ter suas complicações, mas é mais fácil do mantê-lo e fazê-lo render lucros. O índice de mortalidade das micro e pequenas empresas brasileiras, nos primeiros cinco anos de existência, é de 70%, em média, de acordo com o Sebrae. Já nos dois primeiros anos, um quarto dos empreendimentos fecha as portas.<br /><br />Os principais motivos são comportamento empreendedor pouco desenvolvido, falta de planejamento, gestão deficiente do negócio e problemas pessoais do empreendedor, além de flutuações na conjuntura econômica e políticas de apoio insuficientes.Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-69440143095694204472010-07-23T21:34:00.001-03:002010-07-23T21:36:01.147-03:00Valor Feminino na Revista EXAMEAmigos,<br /><br />O livro Valor Feminino não foi nem lançado ainda e já está sendo comentado! Quem tiver oportunidade de ver na Revista Exame, olhe a página 120.<br /><br />AbraçosAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-88094543553544635222010-07-20T09:29:00.001-03:002010-07-20T09:32:33.715-03:00Por que as mulheres sentem tanta culpa por enriquecer?Comentário postado em 19/07 no blog da Mara Luquet da CBN<br /><br />Quem puder, ouça tb o comentário no link: http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mara-luquet/MARA-LUQUET.htm<br /><br />Um belo livro que será lançado na próxima semana, Valor Feminino, escrito por Andrea Villas Boas, toca num ponto crucial para a criação de riqueza entre mulheres: a culpa!<br /><br />Andrea conversou com homens e mulheres entre 18 e 70 anos de idade e não encontrou nenhum homem que associasse ser rico com ter menos princípios, padrões morais menos elevados ou ausência de valores. Já as mulheres… diferenciaram riqueza material e espiritual ou moral. Elas estavam menos a vontade com a idéia de acumular riqueza, segundo Andrea.<br /><br />O livro traz histórias reais de mulheres que passaram por dificuldades por conta desse cuidado excessivo com família, filhos e parceiros e a pouca atenção que reservam para elas mesmas.<br /><br />No livro ela reúne, além da própria pesquisa, trabalhos publicados em diversos países e mostra alguns números que preocupam:<br /><br />Três em cada quatro idosos pobres são mulheres;<br /><br />Sete em dez brasileiras enfrentarão a pobreza em algum momento;<br /><br />Na mesma função que homens,as mulheres recebem salário em média 27% menores;<br /><br />No primeiro ano após o divórcio, o padrão de vida feminino cai 73%<br /><br />O livro será lançado no próximo dia 29 na Livraria Cultura do shopping Market Place, em São Paulo.<br /><br />O site do livro é www.valorfeminino.com.brAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-10543462049060765862010-07-15T00:43:00.001-03:002010-07-15T00:44:53.698-03:00As mulheres devem tomar as rédeas de seu futuro financeiroArtigo publicado no jornal Valor Econômico dia 01/07/2010<br /><br />A expectativa de vida do brasileiro cresce a cada ano. Segundo o IBGE, as mulheres vivem a mais que os homens sete anos, sete meses e seis dias. Por esse motivo, há uma grande chance de a mulher, em algum momento ao longo da vida, ao ficar sozinha, ter que assumir as rédeas de suas finanças - querendo ou não.<br /><br />Dados recentes da condição econômica das brasileiras mostram uma realidade chocante:<br /><br />- 67% dos idosos que vivem sozinhos são mulheres<br /><br />- 40% das mulheres são sozinhas; e se elas têm a partir de 12 anos de estudo, esse índice aumenta para 50%<br /><br />- Na mesma função que os homens, as mulheres recebem salários em média 27% menores<br /><br />- Por ganharem menos, por se afastarem do trabalho por algum tempo após a maternidade, e cuidarem de pais idosos na maturidade, as aposentadorias femininas também são inferiores<br /><br />- Três em cada quatro idosos pobres são mulheres<br /><br />- 90% das mulheres são responsáveis pelas próprias finanças em algum momento da vida<br /><br />- Sete em cada dez brasileiras enfrentarão a pobreza em algum momento.<br /><br />Quando penso nesses dados, tenho a certeza de que, assim como as mulheres assumiram as rédeas de suas carreiras nos últimos anos, a próxima presa a ser laçada será o planejamento financeiro pessoal e, se for o caso, também familiar. Apesar de aos poucos isso já começar a acontecer, ainda estamos engatinhando nessa frente.<br /><br />Juntando as informações sobre o aumento da expectativa de vida e as regras atuais da aposentadoria, a conta futura da Previdência Social não fecha. Isso porque será cada vez maior o número de aposentados e, proporcionalmente, cada vez menos pessoas contribuindo. Essa realidade demonstra que a responsabilidade sobre o futuro financeiro será de cada um! Cabe a mulher pensar sobre como quer viver na terceira idade e com que qualidade de vida.<br /><br />Para termos uma vida digna, com uma boa moradia, cuidados com a saúde e possibilidade de algum lazer, é preciso planejamento. Esse aspecto, infelizmente, não é algo comum em nossa cultura. Precisamos nos dar conta de que, quanto mais jovens começarmos a acumular dinheiro, melhor e mais fácil será, pois menos precisaremos poupar por mês.<br /><br />As mulheres mais jovens parecem que já se deram conta e começaram a cuidar de seu futuro financeiro, como nos mostra a pesquisa realizada pela Brasilprev. O levantamento diz que quase metade (44%) das clientes de planos de previdência privada do sexo feminino tem até 30 anos, ao mesmo tempo em que 45,2% das portadoras de previdência são solteiras. Podemos inferir que estamos falando do mesmo público. O que será que está acontecendo com as mulheres? Será que desistiram de arrumar alguém para cuidar de seu futuro? Ou elas estão efetivamente mais preocupadas com sua independência financeira?<br /><br />As mulheres acima de 50 anos, porém, ainda precisam tomar consciência e iniciar seu projeto para que tenham uma aposentadoria feliz. Acredito que existe um forte ingrediente cultural nisso, pois as mulheres dessa geração certamente foram criadas para cuidar dos outros antes de pensar em si. Aliás, parece ser algo muito egoísta a mulher pensar em si em primeiro lugar, não acha? Mas não deveria ser assim. Gosto de usar para ilustrar o que penso a respeito disso a orientação que os comissários de bordo dão no início dos voos. Ou seja, você deve primeiro colocar a sua máscara e depois ajudar a pessoa ao seu lado.<br /><br />A mulher ao cuidar primeiro dos filhos, do marido ou dos parentes, acaba gerando uma situação em que, pode até parecer boa no curto prazo, mas se torna um problema no longo prazo. Agradar os outros hoje poderá gerar sua dependência financeira amanhã. O raciocínio deveria ser o inverso: se a mulher quer o bem dos outros, deveria primeiramente cuidar de si, para não depender dos outros no futuro.<br /><br />Como podemos mudar esta realidade? Acredito que por meio da educação financeira. Na medida em que as mulheres entenderem mais sobre finanças pessoais, certamente se sentirão mais seguras quanto aos seus investimentos e também melhor poderão preparar as próximas gerações, afinal a responsabilidade da mulher na educação dos filhos é inegável.<br /><br />As mulheres têm total condição de virar mais este jogo! Os melhores atributos femininos para alcançar o sucesso nessa área são a disciplina, a persistência e a determinação. O primeiro passo é tomar a decisão: quero cuidar do meu futuro! Decisão tomada, agora é uma questão de atitude. E atitude é o que não falta nas mulheres do século XXI.<br /><br />Andréa Villas Boas é psicóloga, consultora de Recursos Humanos e autora do livro "Valor Feminino - Desperte a riqueza que há em você"<br /><br />E-mail: andrea@valorfeminino.com.brAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-17340922879919594082010-06-25T10:13:00.000-03:002010-06-28T10:15:39.703-03:00Novidade!Olá Pessoal,<br /><br />Como compartilhamos não só nossos desafios como também dificuldades aqui no blog, não poderia ser diferente com as nossas alegrias.<br /><br />Lembram quando estive ausente do blog, trabalhando em um novo projeto?<br /><br />Pois é ele se concretizou, e tenho o prazer de anunciar que estou lançando o livro: Valor Feminino – Desperte a riqueza que há em você.<br /><br />A prosperidade feminina é o tema central da minha obra de estréia. Partindo de aspectos educacionais, religiosos e culturais para explorar a relação feminina com o dinheiro, e amparada por ampla pesquisa e dados oficiais sobre a condição econômica das brasileiras, a obra propõe mudanças de comportamento que podem levar à prosperidade. Em linguagem acessível e bem-humorada, Valor Feminino apresenta as principais modalidades de investimento e dá dicas práticas para quem quer começar ou se aprimorar em Finanças Pessoais.<br /><br /><br />Apesar de o livro ser voltado as mulheres, sem nada de feminista, ele vem muito a acrescentar aos homens que convivem diariamente com mulheres e talvez nunca tenham percebido o quanto o Valor Feminino está em diversos aspectos de nossas vidas, e fazem homens e mulheres evoluírem juntos a cada dia.<br /><br /><br />O lançamento será dia 29/07, a partir das 19h00, na Livraria Cultura do Shopping Market Place – Av Dr. Chucri Zaidan, 902 <br /><br />Reserve sua agenda! Espero poder brindar este momento especial com vocês!Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-21359424736884843492010-06-18T11:14:00.000-03:002010-06-23T11:16:57.915-03:00Ensinar é aprender!<div align="left">Neste mundo tão competitivo, às vezes as pessoas detém o conhecimento, mas não o passa adiante por medo de ser superado pelo seu aprendiz.<br />Ensinar alguém é mais do que falar textos prontos e conceitos teóricos. A tarefa de transmitir conhecimento vai além... para ensinar é necessário usar uma linguagem adequada a quem está recebendo as informações; é necessário se colocar no lugar do outro; é preciso humildade, pois neste processo você pode aprender muito também! Para isso, basta estar aberto para receber um novo aprendizado.<br />Para que o conhecimento seja compartilhado é necessário, antes de tudo, querer transmiti-lo e este é o segredo dos grandes líderes.<br />O líder nato é aquele que ensina sem ser percebido, que lidera sem ser temido, que identifica e explora caminhos extraindo a melhor performance do seu liderado. Para isso é preciso aprender, conhecer as pessoas que estão à sua volta, e assim o verdadeiro líder extrai também grandes aprendizados: o segredo é a troca.<br />Esta lição não vale somente nas grandes corporações, mas serve também para a vida. Você pode educar alguém com um simples gesto, jogando lixo no lixo, sendo solidário, agindo como espera que os outros ajam. Você pode não perceber, mas tem sempre alguém notando aquele seu gesto e aprendendo com ele.<br />Exercite o aprendizado, viva a educação, transpire o seu conhecimento, pois a educação é a única esperança de uma sociedade. Seja um exemplo vivo da esperança!<br /></div><div align="right"><br />"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." </div><div align="right">(<em>Nelson Mandela)</em><br /><br /><br /></div>Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-33391247989875822812010-06-11T11:20:00.001-03:002010-06-11T11:28:56.671-03:00DesafiosVocê já parou para pensar quantas sensações um desafio proporciona a você?<br /><br />A primeira sensação é o medo do novo, sensação que podemos encontrar explicações na física, a lei da inércia:<br /><br />“A <strong>inércia</strong> é uma propriedade física da matéria (e segundo a Relatividade, também da energia). Considere um corpo não submetido à ação de forças ou submetido a um conjunto de forças de resultante nula; nesta condição esse corpo não sofre variação de velocidade. Isto significa que, se <strong>está</strong> <strong>parado, permanece parado</strong>, e <strong>se está em movimento, permanece em movimento</strong> e a sua velocidade se mantém constante.” <em>Site Wikipédia</em><br /><br />Esta é a fase mais perigosa do desafio, pois algumas pessoas (a maior parte delas) insistem em permanecer paradas.<br /><br />Depois você faz um enorme esforço para vencer e superar suas limitações e dificuldades.<br /><br />Após todas estas etapas concluídas, você se sente em um mar de descobertas e revelações, e conclui que valeu a pena vencer todo tipo de inércia, que colocou em cheque, se você conseguiria ou não enfrentar este desafio.<br /><br />E mesmo se você não atingiu o que você estava idealizando, pare e pense nos grandes aprendizados que você colheu para os próximos desafios que a vida vai lhe oferecer.<br /><br /><strong>"Mire as suas metas na lua. Porque, se você errar, ainda vai estar entre as estrelas."</strong><br /><br />Eu estou vivendo um desses momentos! E o grande resultado deste último desafio é o nascimento de um livro.<br /><br />Em breve compartilharei com vocês mais detalhes! Certamente saberão o quanto valeu a pena enfrentar mais um desafio.<br /><br /><strong>Desejo a todos que permaneçam sempre em movimento.</strong>Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-49166783562496150292010-06-04T16:41:00.002-03:002010-06-08T16:47:41.864-03:00Um Dia...Quem sabe hoje não é o dia de aprendemos uma dessas grandes lições da vida?<br /><br />“...Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...<br />Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ... Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...<br />Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...<br />Um dia percebemos que o comum não nos atrai...<br />Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...<br />Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...<br />Um dia saberemos a importância da frase: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."<br />Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...<br />Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais... Enfim...<br />Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito... O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.”<br /><br /><em></em><br /><div align="right"><em>Mario Quintana</em></div><div align="left"><br />Um Bom Dia a Todos!</div>Andrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-81436986305475243112010-05-28T07:45:00.000-03:002010-05-27T17:50:25.874-03:00Optimismo (òt)(óptimo!ótimo + -ismo)<br />s. m.<br />1. Costume ou sistema de achar que tudo é ou resultará o melhor possível.<br />2. Confiança no porvir.<br /><br />Fazendo um apanhado no dicionário da vida, que estamos construindo aqui no blog, já exploramos os verbos persistir e decidir.<br />Pensei em falar hoje da palavra ACREDITAR, verbo que está diretamente ligado à palavra OTIMISMO.<br />Pesquisas na Universidade de Yale, em Connecticut (EUA), sugerem que o otimismo pode prolongar a existência, tanto ou mais que outros fatores do estilo de vida recomendados habitualmente pelos médicos, como fazer exercícios, não fumar, beber com moderação, e manter controlados o colesterol do sangue e a tensão arterial.<br />Ser otimista não quer dizer ser iludido, pelo contrário, o verdadeiro otimista sabe de todas as coisas ruins que acontecem na sua existência porém, mesmo assim, ele acredita que tudo pode dar certo e consegue visualizar a melhor alternativa a ser seguida, mesmo que seja por meio dos grandes aprendizados das situações difíceis.<br />O otimista também não é aquele que espera a felicidade chegar, o otimista vai em busca dela todos os dias, sem deixar de acreditar.<br />Independente de religião ou de crenças, a dica que fica é : tenha fé, e jamais acredite no pior, mas se prepare caso ele aconteça, assim evitamos frustrações.<br />Estar consciente de todos os riscos, porém acreditar que você vai conseguir.<br />Quando você quer que uma coisa aconteça desde o princípio, ela acaba acontecendo, muitas vezes não do jeito que você imaginou, mas de um jeito melhor ainda.<br />Lembre-se: não é o milagre que faz as pessoas terem fé, é a fé que faz o milagre acontecer.<br />Resumindo: Decida-se pelo que te faz feliz, persista em sua escolha, e seja otimista para crer que vai dar certo.<br /><br />“Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo.” Paulo CoelhoAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9041643840817250660.post-12338253189374204032010-05-21T17:11:00.002-03:002010-05-21T17:18:11.120-03:00Vale a pena ler...Olá, pessoal.<br /><br />Esses dias chegou em minhas mãos um texto da Marta Medeiros, que vale a pena compartilhar com vocês. Posso apostar que muitas de vocês vão se identificar: <br /><br />"Não há nada que me deixe mais frustrada<br />do que pedir Pudim de sobremesa,<br />contar os minutos até ele chegar<br />e aí ver o garçom colocar na minha frente<br />um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido.<br />Uma só. Quanto mais sofisticado o restaurante,<br />menor a porção da sobremesa. Aí a vontade que<br />dá é de passar numa loja de conveniência,<br />comprar um pudim bem cremoso e saborear<br />em casa com direito a repetir quantas vezes<br />a gente quiser, sem pensar em calorias,<br />boas maneiras ou moderação. O PUDIM é só<br />um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.<br />A vida anda cheia de meias porções, de prazeres<br />meia-boca, de aventuras pela metade. A gente<br />sai pra jantar, mas come pouco. Vai à festa de<br />casamento, mas resiste aos bombons. Conquista<br />a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir<br />que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua<br />com pavor de ser rotulada de 'fácil'). Adora tomar<br />um banho demorado, mas se contém pra não<br />desperdiçar os recursos do planeta. Quer beijar aquele<br />cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer<br />papel ridículo. Tem vontade de ficar em casa vendo<br />um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga<br />a ir malhar. E por aí vai. Tantos deveres, tanta<br />preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar<br />na vida sem pegar recuperação... Aí a vida vai ficando<br />sem tempero, politicamente correta e existencialmente<br />sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente<br />sem tesão... Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.<br /> Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança<br />e os 10 mandamentos. Ser ridícula, inadequada,<br />incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que<br />pensam a nosso respeito. Recusar prazeres incompletos<br />e meias porções. Até Santo Agostinho, que foi santo,<br />uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos<br />assim: 'Deus, dai-me continência e castidade,<br />mas não agora'... Nós, que não aspiramos à santidade<br />e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?)<br />desejar vários pedaços de pudim, bombons de muitos<br />sabores, vários beijos bem dados, a água batendo<br />sem pressa no corpo, o coração saciado. Um dia a<br />gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora.<br />Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim<br />inteiro um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',<br />uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere,<br />nu, embrulhado pra presente. OK? Não necessariamente nessa ordem.<br />Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago ..."<br /><br />Marta MedeirosAndrea Villas Boashttp://www.blogger.com/profile/06997333059293641713noreply@blogger.com0