quinta-feira, 14 de maio de 2009

Aprendendo com Adriana Fernandes

Gostaria de agradecer pelo lindo depoimento da Adriana. Bastou eu pedi sua ajuda e a Adriana não pensou 2 vezes! Segue aqui o que acabo de recebr dela. Desfrutem e fiquem à vontade para enviar seus comentários ou um depoimento para ser postado!

Abs, Andrea

"Trocar experiências sobre alguém que consegue tomar a decisão de mudar é sempre agregador, seja lá o que for, mudar de estilo, mudar de marido, mudar de casa, de país, e porque não dizer de profissão. Já reparou como hoje em dia nos deparamos com profissionais que são formados em tal área e exercem outra completamente diferente. Pois é, o mercado de trabalho e as necessidades financeiras fazem com que as pessoas acabem realizando um tipo de trabalho que não foi o escolhido por eles, o que gera desconforto e insatisfação profissional.

Comecei a trabalhar aos 15 anos de idade. Não nasci em “berço de ouro”, sempre precisei ajudar financeiramente meus pais , que sempre buscaram recursos para me oferecer ensino de qualidade, através de bolsas, redução nas mensalidades, enfim, aquela luta! . Confesso que até a 8ª. serie não era um exemplo de dedicação. Hoje que sou mãe, posso imaginar a aflição dos meus pais em relação a isto. Ingressei minha carreira profissional como recepcionista em uma empresa multinacional. Aos 18 anos entrei na faculdade de Letras, gostava muito de literatura e tinha muita facilidade no aprendizado de línguas estrangeiras. Lembro-me que fiquei fascinada com a literatura inglesa. No entanto, o que fazer com este diploma? Ser professora? Escritora? ...Coisas que realmente não dão muito dinheiro no Brasil. Continuei como recepcionista, passei a secretaria executiva bilíngüe, assistente administrativa, ocasionalmente sempre em instituições financeiras, o que gerou muito crescimento e aprendizado.

Dentre estas instituições nas quais trabalhei, me deparei com alguns movimentos entre Fundações, Institutos e áreas de Responsabilidade Social. Estas áreas buscavam voluntários que atuassem neste negócio, e eu sempre me fiz presente. Alias isto é algo que aprendi com um chefe inesquecivel...”Nunca espere algo bater a sua porta, se desejar corra atrás. Confie no seu taco!”. Pois é , acreditei, me exercitei e adorei atuar neste setor ainda desconhecido. Me identifiquei em debruçar forças para fazer o bem, ajudar os grandes mestres a buscar soluções aos tantos problemas existentes na sociedade em que vivemos.

Mas atuar no terceiro setor era algo que também financeiramente não poderia acompanhar meu ritmo de vida. Atuava em bancos de investimentos , tenho 1 filho que necessita de sustento! E que sustento! Aliás nem vou começar a falar sobre o que é ser mãe...algo que eu adoro, mas dá um trabalho!... Voltando ao nosso assunto... Uma alma santa que trabalhou comigo abriu meu caminho para trabalhar numa Fundação familiar, que poderia manter meu nível financeiro e cuja missão é de disseminar conhecimento. Tem tudo a ver com a comunicação, com a linguagem, a maneira como as pessoas interpretam a informação e além do mais preza a capacitação dos funcionários.

Depois de algum tempo pude perceber que consegui juntar salário adequado+ uso da minha faculdade de Letras, pois atualmente a maneira como me expresso e escrevo é muito reconhecida e necessária em meu trabalho + o poder de interpretar diversos assuntos + uso de toda experiência de trabalho desde os 15 anos. Mesmo sem muito direcionamento acabei observando os tantos lugares por onde passei e percebi que encontrei o meu endereço de trabalho tão desejado.

Desde 2006 atuo como gerente administrativa desta Fundação familiar e estou muito realizada neste trabalho. Queria partilhar com vocês uma mensagem, de autor desconhecido,que segue abaixo, recebida de uma grande amiga quando consegui este trabalho."

Um beijo a todos,
Adriana Fernandes


MUDE

Mas comece devagar, porque a direção
é mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras ruas,
observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Descubra novos horizontes.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.

Mude.
Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da surpresa.

Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.

Lembre-se de que a vida é uma só,
e decida-se por arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Exagere na criatividade.
E aproveite para fazer uma viagem longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas diferentes, troque novamente.

Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, a energia, o entusiasmo.

Só o que está morto não muda!