sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A MÁGICA PARA DIMINUIR AS ESTATÍSTICAS DE POBREZA ENTRE MULHERES

Artigo na Revista InvestMais de Outubro

A cada geração, novos padrões de comportamento vão se tornando aceitáveis. O caminhar das mulheres pela história é exemplo disso: conforme a sociedade evoluiu, diminuíram-se as barreiras que impediam a conquista feminina por espaços antes reservados somente a homens.

As mulheres já abocanharam uma fatia significativa do mercado de trabalho e alcançaram a equivalência de direitos. Inclusive políticos. Com dados de 2008, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o grau de escolaridade das mulheres brasileiras das áreas urbanas do Brasil é, em média, sempre superior ao dos homens. Uma realidade que não passava nem sequer em sonho nas mentes de nossos avós.

A dianteira é feminina também quando o assunto é empreendedorismo. Em 2001, o número de novos negócios dirigidos por mulheres não chegava a 30%. No ano passado, o índice alcançou os 53%. Salto considerável, divulgado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Contudo, não é estranho pensar que, mesmo tendo caminhado tanto, a mulher ainda não consiga superar a barreira da dependência financeira? Uma grande maioria delas adia essa etapa, justificando as estatísticas assustadoras de pobreza entre seu público. De acordo com o IBGE, sete em cada dez brasileiras enfrentarão a pobreza em algum momento da vida; e três em cada quatro idosos pobres são do sexo feminino. As mulheres possuem competência suficiente para lidar com o dinheiro e atingir a independência financeira. Apenas não sabem disso ou não aprenderam como.

Dados extraídos de larga pesquisa realizada entre mais de 500 homens e mulheres para compor meu livro recém lançado Valor Feminino – Desperte a riqueza que há em você indicam que, no que tange a investimentos, há quatro vezes menos mulheres do que homens se aventurando. Quando investem, cerca de 30% das mulheres aplicam no máximo 5% de seus rendimentos. Enquanto um terço dos homens aplica no mínimo 15% de sua renda. Entre as que não investem, metade tem pelo menos um dependente. E quando sobra dinheiro, um quarto delas simplesmente deixa na conta.

Mas esta situação está prestes a sofrer uma transformação drástica. Podemos acreditar que algumas desbravadoras estão conquistando suas riquezas. Segundo a Bovespa, no mercado de investimentos, em 2002, eram 15 mil o número de mulheres que se posicionavam de forma pró-ativa. Hoje, são mais de 125 mil investidoras. Destas 14 mil têm mais de 60 anos. Meu livro é para ampliar geometricamente esse time. Quero mais mulheres do lado de cá, de quem busca construir riquezas e atingir sua independência financeira.

Indicado não apenas para mulheres, mas para todos os homens – maridos, pais, irmãos, filhos – que querem ajudá-las a conquistar uma postura mais responsável com o dinheiro, ele apresenta noções sobre finanças pessoais e as diferentes modalidades de investimentos. Essa conquista significa não apenas diminuir as estatísticas de pobreza entre o público feminino, mas também contribuir com toda a economia do País.

Confira esse e outros artigos em www.espacodela.com.br.

Andréa Villas Boas é psicóloga, empreendedora, autora do livro “Valor Feminino – Desperte a riqueza que há em você” e parceira do Espaço Dela.
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